A "Terra de Direitos" da governadora Ana Júlia Carepa (PT), a mais impopular governanrte do Brasil, foi reprovada com louvor pela Organização das Nações Unidas (ONU).
A relatora especial da ONU para as Formas Contemporâneas de Escravidão Gulnara Shahinian esteve no Brasil na semana passada e apresentou relatório sobre o atual estado do país no combate ao trabalho escravo.
Segundo o relatório, a Amazônia concentra a maior quantidade de casos de trabalho escravo do país. O Pará tem 48% dos casos, quase a metade dos casos do Brasil.
O relatório cita dados nacionais, como do Ministério do Trabalho e do Emprego do governo Lula ou do estudo conduzido pela Repórter Brasil "O Brasil dos biocombustíveis". Segundo esses dados, os Estados em que foram encontrados a maior quantidade de pessoas em situação de escravidão estão na Amazônia: Pará (48%), Mato Grosso (15%), Maranhão (8%) e Tocantins (7%).Os trabalhadores são aliciados principalmente nos Estados do Maranhão, Piauí e Tocantins. As atividades que mais se utilizam de trabalho escravo, pecuária (38%), agricultura de larga escala, como na produção de cana-de-açúcar (25%), desmatamento (14%) e carvoarias (3%).
"A situação de trabalho escravo afeta pessoas do sexo masculino, entre 15 e 40 anos, de família de baixa renda, e a grande maioria dos trabalhadores em trabalho escravo estão em servidão por dívida", explica o relatório.
O relatório elogia o Brasil pelo reconhecimento da existência de trabalho escravo e pelos planos de combate e erradicação do trabalho escravo, mas também faz recomendações urgentes para o Brasil. "As ações exemplares podem ser ofuscadas se medidas urgentes não forem tomadas para interromper o ciclo de impunidade por fazendeiros, empresas locais e internacionais e alguns intermediários, os 'gatos', que usam trabalho escravo".
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